SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O QUE É PRIORIDADE NO CEARÁ ????




"Em artigo no O POVO deste sábado, o editor adjunto do Núcleo de Conjuntura do O POVO, Ítalo Coriolano, questiona a venda de ilusões pelo próprio poder público. Confira:
Imaginemos que você, leitor, assista a uma propaganda na TV muito bem elaborada sobre determinada mercadoria, se interessa e resolve comprá-la. Passados alguns dias, o pedido chega a sua casa e você acaba constatando que o produto em muito se diferencia do que foi anunciado. A decepção é grande, você se revolta, decide pedir o dinheiro de volta e ainda processar a empresa. Atitude das mais corretas, amparada pelo Código de Defesa do Consumidor. Ele é muito claro ao afirmar que “mentir, exagerar as qualidades e benefícios de produtos e serviços ou induzir a erro de avaliação sobre o que está sendo anunciado é crime”.
E quando o responsável pela venda de ilusões é o próprio poder público? A quem devemos recorrer? Aqui no Ceará, as duas últimas obras concluídas pelo governo Cid Gomes (PSB) são um exemplo claro disso: o Centro de Eventos e o aeroporto de Aracati.
Em relação ao primeiro empreendimento, prometeu-se uma obra com ares faraônicos ao custo aproximado de R$ 363,8 milhões, incluindo os túneis de acesso. No final, o empreendimento saiu R$ 100,4 milhões mais caro e a fachada com visual temático que fazia alusão às falésias do litoral cearense acabou sendo descartada. Custaria quase R$ 25 milhões. No lugar, uma estrutura mais simples que em nada lembra a projetada, criando um monstrengo em plena avenida Washington Soares, em Fortaleza.
No caso do aeroporto de Aracati, a situação vai para além da estética. O terminal de passageiros com arquitetura ousada foi reduzido a um equipamento que mais lembra uma barraca de praia.
A diferença entre a realidade e o que estava na maquete é abissal.
Faltou dinheiro para fazer o que foi planejado? A empresa falhou na hora da execução? Os milhões de contribuintes que financiaram essas obras merecem uma explicação e uma postura mais rigorosa do Palácio Iracema. Já pensou se o Acquario Ceará segue o mesmo modus operandi dos outros dois projetos? Motivos para preocupação, ressalte-se, não faltam."


FONTE:  BLOG DO ELIOMAR DE LIMA
http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/page/2/

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