SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

quinta-feira, 16 de junho de 2016

PEDRO LYRA NO V CONGRESSO DE ESCRITORES, POETAS E LEITORES DO CEARÁ

PEDRO LYRA: UM POETA DO SÉCULO XXI



PEDRO LYRA UM DOS PALESTRANTES DO 
V CONGRESSO DE ESCRITORES, POETAS E LEITORES DO CEARÁ, QUANDO LANÇARÁ SEU NOVO CD DE POESIAS E VAI FALAR SOBRE O TEMA: 
" POESIA E MÚSICA NO CYBER ESPAÇO ".

O CONGRESSO SERÁ  NOS DIAS 24, 25 E 26 DE JULHO DE 2016, NO AUDITÓRIO DO LICEU DO CEARÁ, PRAÇA GUSTAVO BARROSO, S/N - JACARECANGA - FORTALEZA - CEARÁ.

MAIS INFORMAÇÕES NO BLOG DO GRUPO CHOCALHO
http://grupochocalho.blogspot.com.br/



" Pedro Lyra nasceu em Fortaleza-CE, a 28.01.1945. Tem publicado:


Poesia:

Sombras – Poesia da dúvida. Fortaleza, Ed. do Autor, 1967. Prêmios "José Albano" da Universidade Federal do Ceará e "Poesia" da Academia Cearense de Letras, 1968.

Doramor – Uma trajetória da paixão. Fortaleza, Imprensa Universitária, 1969.

Poema-Postal. 1ª série: Fortaleza/Rio, 1970. 2ª: João Pessoa, 1971. 3ª: Fortaleza/Rio, 1986. 4ª: Lisboa, 1987. 5ª: Paris, 1989. 6ª série: Rio, 2009.

Decisão – Poemas dialéticos. Rio, Tempo Brasileiro, 1983. 2.ed.: 1985.

Musa lusa – Sonetos do amor. Lisboa, Limiar, 1988.

Desafio – Uma poética do amor. Rio, Tempo Brasileiro, 1991. (Reedição revista e ampliada de Musa lusa.)

Contágio – Poesia do desejo. Rio, Tempo Brasileiro, 1993.

Errância – Uma alegoria trans-histórica. Rio, Tempo Brasileiro, 1996.

Visão do Ser – Antologia poética com Fortuna crítica. Rio, Topbooks, 1998.

Jogo – Um delírio erótico-metafísico-econômico ou Uma aventura em versifrases. Rio/Fortaleza, Topbooks/Ed. UFC, 1999.

Vision de l’Etre – Anthologie poétique. Paris/Fortaleza/ Rio, L’Harmattan/Fundação Cultural de Fortaleza/Topbooks, 2000. Organização, tradução e prefácio de Catherine Dumas. Apresentação de Anne-Marie Quint.

Confronto – Um diálogo com Deus. Rio, Íbis Libris, 2005.

Argumento – Poem´y´thos globais. Rio, Íbis Libris, 2006.

50 poemas escolhidos pelo autor. Rio, Galo Branco, 2006.

Crítica:

Poesia cearense e realidade atual. Petrópolis/Fortaleza, Vozes/Universidade de Fortaleza, 1975; 2ª ed.: Rio, Cátedra/INL, 1981.

O real no poético. Rio, Cátedra/INL, 1980.

O dilema ideológico de Camões e Pessoa. Rio, Philobiblion, 1985. Prêmio IV Centenário da Morte de Camões do Real Gabinete Português de Leitura. Rio, 1982.

O real no poético-II. Rio, Cátedra/INL, 1986. Prêmio de Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte, 1987.


Ensaio:



 Utiludismo – A socialidade da arte. Rio, Tempo Brasileiro, 1976; 2ª ed., revista: Rio/Fortaleza, José Olympio/Ed. UFC, 1982.


 Literatura e ideologia – Ensaios de sociologia da arte. Petrópolis, Vozes, 1979; 2ª ed., revista e ampliada: Rio, Tempo Brasileiro, 1993.

 Conceito de poesia. São Paulo, Ática, 1986; 2ª ed.: 1992.

Sincretismo – A poesia da Geração-60. Introdução e Antologia. Rio, Topbooks/ Fundação Rioarte/Fundação Cultural de Fortaleza, 1995.

Co-fundador da Universidade de Fortaleza (1973) e professor da Faculdade de Letras da UFC até 1981, quando se transferiu para a da UFRJ, onde ficou até 1997.

Foi, por 10 anos, colaborador do Jornal do Brasil (1976-85), onde recenseou grande parte da obra poética da Geração-60, reunida nos 2 vo­lumes de O real no poético, que lhe valeu o Prêmio de Ensaio da APCA em 1987 e serviu de base para a organização de Sincretismo. Colaboração retomada em 2008.

É sócio titular do PEN Club do Brasil, seção do Rio; coordenador por 20 anos da coleção Nossos Clássicos da Editora Agir, onde organizou os volumes dedicados a Vinícius de Moraes, a Carlos Drummond de Andrade (em parceria com Fernando Py) e a Camões (épico), refazendo a edição origi­nal de Aires da Mata Machado Filho, e reeditou vários outros nomes; organizou também a antologia poética de Neide Archanjo (Poesia. Rio, Guanabara, 1986) e a 15a edição da Luz mediterrânea de Raul de Leoni (Rio, Topbooks, 2000); ex-editor e atual membro da Co­missão Editorial da revista Tempo Brasileiro; colaborador do Jornal de Letras, Artes e Idéias e da revista Colóquio/Letras de Lisboa.

Tem poemas e ensaios publicados em vários países da América La­tina e da Europa e está presente em diversas antologias poéticas, no país e no exterior, sendo as mais recentes: Modernismo brasileiro und die brasilianische Lirik der Gegenwart (Berlim, Druckhaus Galrev, 1997), organização e tradução de Curt Meyer-Clason, com 6 sonetos de Desa­fio; Antología de la poesia brasileña (Barcelona, Laiovento, 2000), organização e tradução de Xosé Lois García, com poemas de 4 livros; Canto a un prisionero: Antología de poetas americanos (Ottawa, Editorial Poetas Antiimperialistas de América, 2005), organização e tradução de Elías Letelier, com um poema de Decisão (1985).

Em 2000, foi publicada na França, pela Editora l’Harmattan de Paris em convênio com a Fundação Cultural de Fortaleza e a Editora Topooks do Rio, Vision de l’Être – Anthologie poétique, uma versão reduzida e bilíngue de sua antologia poética Visão do Ser, com organização, prefácio e tradução de Catherine Dumas, e apresentação de Anne-Marie Quint, ambas professoras de Civilização Lusófona da Universidade de Paris-III/Sorbonne.

Sua obra vem recebendo um acolhimento amplamente favorável da melhor crítica de nossa literatura, nacional e estrangeira. Luciana Stegagno Picchio, uma das maiores autoridades européias neste assunto, considerou-o “poeta de sabedoria clássica e de inspiração social e política, mas também poeta do amor”. O poeta e professor Roberto Pontes afirmou que Decisão é “um dos melhores livros de poemas já publicados no Brasil”. Antônio Houaiss confessou-se “perplexo” diante de Desafio, livro “tão rico de conteúdos e formas”. Pierre Rivas leu Contágio como “um canto de amor martirizado, atravessado de amargura e de um epicurismo tranqüilo”. Gilberto Mendonça Teles viu em Jogo um poema “bem diferente de tudo que vem sendo feito na atual poesia brasileira, uma crítica verdadeiramente feroz ao mundo globalizado”. Fernando Cristóvão encarou Confronto como uma “pequena «selva oscura», como a de Dante a caminho do Paraíso”. Mario Pontes revelou em Argumento uma série de “argumentos para discordar” do estado do mundo sob o império unilateral do Neo-liberalismo. Nelly Novaes Coelho realçou-lhe, pelo inédito Plenidade, “A preocupação formal somada à sondagem da condição humana”, como um “poeta do épico e do lírico”. Wilson Martins considerou Errância como “um poema épico de alta qualidade e tessitura literária, uma meditação sobre o destino”, e a antologia Visão do Ser como “um concerto de alta literatura”. E Anne-Marie Quint o apresentou ao público francês como “uma das grandes vozes da poesia brasileira contemporânea”. No prefácio a Literatura e ideologia, Eduardo Portella resume: “...o poeta-crítico ou o crítico-poeta – e eis aqui um dos poucos exemplos de que a ordem dos fatores não altera o produto”.

Foi Professor Visitante em universidades de Portugal (1986, 1990), Alemanha (1987) e França (1989-90, 1993) e pronunciou conferências em diversas instituições de Lisboa e Porto, de Bonn e Colônia, de Viterbo e Roma, e de Grenoble, Clermont-Ferrand, Pau e Paris.

É Mestre em Poética (1978), Doutor em Letras (1981), com Pós-Doutorado em Tradução Poética na Sorbonne, onde foi “Chercheur Invité” por 2 anos (2004-2005). Atualmente, professor titular de Poética da Universidade Estadual do Norte Fluminense/UENF, Campos/RJ.

O poeta já tem dois livros sobre sua poesia, ambos publicados pela Editora da Universidade Federal do Ceará: Uma palavra marcada – Emoção e consciência na poética de Pedro Lyra, da professora Hermínia Lima, em 1999; e Uma poesia dialógica – Nove resenhas da obra de Pedro Lyra, do poeta e crítico Fernando Py, em 2003."


FONTE: BLOG ALMA DE POETA
http://www.almadepoeta.com/poemaspostais_pedro_lyra.htm

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